A Gühring investe na capacitação da equipe e na modernização dos processos

A Gühring investe na capacitação da equipe e na modernização dos processos
Jorge Jeronimo

06.09.2019

A Gühring, um dos principais players do mercado mundial de ferramentas rotativas, está completando 30 anos de atuação no mercado brasileiro. Com unidade industrial própria, em Salto, interior paulista, a empresa tem colecionado vitórias e aprendizados nessa trajetória, o que fez com que se mantivesse na contramão das crises que vêm assolando o mercado brasileiro de ferramentas nos últimos anos. Um dos acertos foi a mudança das operações da empresa para Salto, em 2014, que estavam distribuídas em duas plantas industriais. 

A empresa tem conseguido se manter em crescimento, apesar das dificuldades econômicas do país. “Nos últimos três anos, registramos crescimento na casa dos dois dígitos, num ritmo muito forte, surpreendendo a nossa matriz, na Alemanha”, diz Jorge Jerônimo, diretor-geral da Gühring Brasil. 

Além das mudanças operacionais, a empresa investiu pesado na capacitação da equipe, na modernização dos processos, em produtividade e excelência.  “Em vez de lamentar as dificuldades que a indústria vem passando, achamos melhor investir, acreditar e inovar”. Jerônimo lembra que o Brasil tem uma economia robusta, pois ocupa a oitava posição mundial, e tem também a oitava maior indústria automobilística do planeta. 

O que vem exigindo alta capacidade produtiva da empresa são os novos projetos, especialmente aqueles que envolvem peças de alumínio. “Reorganizamos toda a estrutura de produção, não só para dar conta dos pedidos que demandam ferramentas PCD, como também para nos preparar para uma recuperação da economia”, diz. 

Com esse objetivo, a empresa buscou parceiros para ampliar a capacidade de produção de ferramentas de PCD. Fechou no ano passado um acordo com a Tecno Tools, de Itu (SP), onde instalou novas máquinas afiadoras de 5 eixos. O mesmo foi feito na linha de produção da Gühring, em Salto. “Com isso, estamos participando da maioria dos projetos em curso que demandam ferramentas PCD”, explica o diretor-geral.