Acidentes por vazamentos de amônia e outros gases refrigerantes podem colocar em risco a vida dos trabalhadores das indústrias

Acidentes por vazamentos de amônia e outros gases refrigerantes podem colocar em risco a vida dos trabalhadores das indústrias

23.07.2021

O perigo pode ser invisível. Vazamentos de gás em indústrias podem ocasionar paradas na produção, criando problemas financeiros, além de acidentes de proporções catastróficas, até mesmo com o custo de vidas.

A utilização ou geração de gases em processos industriais não se limita a gases convencionais, como o gás natural que conhecemos. Indústrias do ramo de alimentos e bebidas, como grandes frigoríficos e indústrias cervejeiras, fazem uso de gases refrigerantes – amônia, R-123 ou R-404A –, em suas operações diárias para garantir a refrigeração e a conservação de seus produtos.

Caso ocorra um vazamento do gás utilizado no sistema de refrigeração, e dependendo de sua proporção, faz-se necessária a interdição de grande parte da planta industrial, com a retirada dos funcionários e a paralisação das atividades até que toda a área afetada seja desintoxicada, causando prejuízos inestimáveis.

“Um vazamento de amônia, por exemplo, pode causar desde uma intoxicação nos funcionários até mesmo explosões de grandes portes, colocando em risco a vida desses trabalhadores e gerando um prejuízo incalculável”, diz Felipe Claudiano, gerente de Produtos de Detecção Fixa e Portátil de Gases da MSA Safety.

Existem vários dispositivos que auxiliam no controle e monitoramento dos vazamentos de gases, minimizando o risco de acidentes de grandes proporções. São detectores fixos que, ao serem instalados em locais estratégicos, captam o vazamento de gás refrigerante e emitem alertas para sistemas de controle auxiliares, como sirenes ou sistemas de ventilação.

Um detector pontual de gás é o X5000 da MSA Safety, que identifica o vazamento a partir de sensores químicos que reagem na presença do gás-alvo, como, por exemplo, a amônia. Um detector como este possui uma vida útil de aproximadamente cinco anos, ao contrário dos detectores convencionais com duração limitada, com necessidade de manutenção e troca de sensores constantes para garantir o seu funcionamento.

Já o Chillgard 5000, também da MSA, é um sistema aspirado que monitora até 16 pontos utilizando a tecnologia fotoacústica infravermelha, detectando amônia ou até 38 diferentes gases refrigerantes. O detector possui uma interface de touch colorida com indicação visual simples de quando ocorre um alarme, falha ou evento, mantendo um log de eventos e de diagnóstico de fácil acesso e que permite solucionar problemas rapidamente. A porta de ajuste/calibração única facilita qualquer tipo de teste no detector e evita a necessidade de trabalho em altura, comum em detectores pontuais convencionais.