Gerenciamento de custo e desempenho são prioridades para indústria de metais e mineração, aponta KPMG

Gerenciamento de custo e desempenho são prioridades para indústria de metais e mineração, aponta KPMG

13.10.2016

De acordo com o relatório da KPMG "Panorama global do setor de metais e mineração de 2016”, 77% dos executivos do setor de metais e mineração disseram que gerenciamento de custo e desempenho são prioridades importantes para o futuro. Segundo o estudo, considerando o investimento pesado realizado durante a alta temporada do mercado, muitas operações do setor agora focam na busca por novas oportunidades de crescimento para ajudar na absorção de parte da produção excedente: 71% dos entrevistados dizem que o crescimento é uma prioridade importante ou muito importante para os próximos dois anos.

Quando questionados sobre o que fariam para incentivar o crescimento na economia atual, os entrevistados citaram duas principais estratégias que foram apontadas por eles como as principais motivações para a realização de investimentos estrangeiros: aumentar a fatia de mercado atual e entrar em novos mercados (29%, igualmente).

               “O fato que os executivos da área de mineração afirmarem na pesquisa que estão confiantes e que podem alcançar um crescimento ao longo dos próximos anos é uma boa notícia. Com tanta incerteza na demanda ultimamente, isso pode ajudar as mineradoras a começar a repensar investimentos de longo prazo e planos de produção. No geral, esperamos ver uma menor variação nos preços neste ano em comparação com o ano passado, mas a melhora de valores será gradual”, explica o sócio da KPMG, Pieter van Dijk.

 

Uso de novas tecnologias: robótica, inteligência artificial, 3D e computação cognitiva

Os executivos também planejam, segundo a pesquisa, canalizar investimentos para implementação e desenvolvimento de novas tecnologias que auxiliem na automação de operações, aumentem eficiência e melhorem qualidade e segurança. Pouco mais de 25% dos entrevistados disseram que já investiram em manufatura aditiva e impressão em 3D, e 27% deles dizem que certamente investirão mais no futuro. Já 16% dos entrevistados dizem já ter investido em inteligência artificial e soluções de computação cognitiva, e 32% dizem que certamente investirão mais. Enquanto isso, o maior foco de investimento parece estar na robótica, área na qual 42% dos entrevistados dizem que definitivamente vão investir nos próximos dois anos.

“Quando o crescimento for retomado, o mercado provavelmente estará muito diferente do que era no passado, principalmente, considerando as mudanças estruturais e as regulamentações ambientais que estão acontecendo. As empresas precisarão ser muito mais ágeis e eficientes para criar crescimento rentável. Computação cognitiva, inteligência artificial e dados e análises serão fatores críticos no auxílio às organizações do setor de metais para que elas possam tirar vantagem de novas oportunidades de crescimento”, afirma o sócio da KPMG, Pieter van Djik.