IBTeC mostra na Fimec 2018 o laboratório que analisa presença de substâncias químicas restritivas nos componentes utilizados na fabricação de calça

IBTeC mostra na Fimec 2018  o laboratório que analisa presença  de substâncias químicas restritivas nos componentes  utilizados na fabricação de calça

01.03.2018

        Com a retomada das exportações, as indústrias passaram a ter necessidade de laudos que comprove que os componentes usados na produção de calçados não possuem substâncias químicas acima dos níveis permitidos pelos países que estão comprando nossos produtos.

        Para mostrar o trabalho que vem fazendo nesta área, o IBTeC estará com um mini-laboratório na Fimec, de terça 6 a quinta-feira 8 de março nos pavilhões da Fenac em Novo Hamburgo. O espaço estará disponível para visitação no estande institucional da entidade, junto da Fábrica Conceito, no Pavilhão 3 da feira.

        O objetivo, segundo o vice-presidente do Instituto, Valdir Soldi, Doutor em Química, e responsável pelos laboratórios, “é divulgar o trabalho que estamos fazendo em benefício da indústria calçadista”. O vice-presidente do IBTeC chama a atenção para o fato de que “as exigências do mercado internacional quanto aos cuidados com a saúde dos consumidores e meio ambiente são cada vez maiores”. O IBTeC emite laudos que garantem a entrada dos produtos nacionais em outros países. O laboratório possui certificações e acreditações de organismos nacionais e internacionais para emitir os laudos que comprovam a conformidade dos produtos exportados. Os ensaios são feitos para atender cada legislação especificamente.

        A percepção no IBTeC, segundo Valdir Soldi,  é que o mercado nacional também está buscando formas de se adequar às exigências que são feitas em nível internacional, “em um movimento que deixa claro que nossas indústrias querem estender para os consumidores brasileiros os cuidados com a saúde dos usuários de calçados”. Na verdade, o que ocorre é que as indústrias que certificam componentes e produto final para as exportações normalmente usam os mesmos materiais para o mercado interno. A perspectiva é de que em pouco tempo o Brasil terá sua própria legislação adequada com as demandas internacionais. O IBTeC trabalha para que “muito antes de chegarmos a este nível em termos legais, já estejamos com as indústrias certificadas também para a produção nacional”.