Indústrias química e farmacêutica têm acesso a passivação no combate à corrosão em máquinas e equipamentos

Indústrias química e farmacêutica têm acesso a passivação no combate à corrosão em máquinas e equipamentos

22.10.2021

Um novo processo de proteção catódica conhecido como “passivação” (técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica) evita a deterioração de máquinas e de bens de produção. A empresa brasileira Passivar desenvolveu, a partir de tecnologia própria, o produto Anodo Passivar, que neutraliza eletronicamente a ação corrosiva que tantos prejuízos traz às indústrias químicas, de alimentos e bebidas, de papel e celulose, de mineração e farmacêuticas.

A tecnologia possibilita que um único equipamento proteja uma área de 40 m² de aço, com o bloqueio, em definitivo, da depreciação de máquinas e equipamentos do segmento como sistemas de filtros, torres, motores, centrífugas e frigoríficos, por exemplo, o que garante maior qualidade operacional e proteção física às estruturas dos sistemas.

Estudo da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a International Zinc Association estima que cerca de 40% de todo aço produzido no mundo seja destinado à substituição de peças deterioradas pela corrosão. A mesma pesquisa aponta que 30% das falhas e imperfeições em plantas industriais são também causadas por esse processo, fato que gera prejuízos superiores a US$ 250 bilhões anuais.

Do tamanho de uma caixa de telefone celular, o Anodo Passivar emite micropulsos elétricos de 0,05 Ampères para gerar uma película protetora de elétrons que blinda o aço da ação destrutiva da corrosão. “Uma vez instalado, o equipamento cria uma película – um filme apassivador - invisível de elétrons que blindam a estrutura”, explica Antônio Ferreira, CEO da Passivar. Tudo isso a um gasto 65% inferior ao custo dos métodos tradicionais. O equipamento não causa danos ao meio ambiente, ao contrário dos processos convencionais que requerem o descarte de embalagens ou latas de diversos produtos – como tinta e poluentes que podem provocar vazamentos.

Para combater a corrosão, o mercado oferecia apenas a utilização de graxas ou tintas anticorrosivas em poliuretano acrílico, epóxis líquidos, vinílicas e uretânicas, tendo como base resinas de proteção solventes, aditivos e pigmentos – sem oferecer, no entanto, desempenho mais sustentável ou custos razoáveis.