KPMG: perspectiva de início de retomada para a Indústria

KPMG: perspectiva de início de retomada para a Indústria

17.06.2021

A KPMG analisou os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da covid-19. Segundo estudo, a Indústria mantém o estágio "transformar para reemergir" com perspectivas positivas para um "retorno ao normal". Conforme também indicam diversos estudos setoriais da CNI e do Banco Central, há uma clara evolução de diversos índices como: utilização, horas trabalhadas, emprego, mas ainda não tendo retomado, por exemplo, os mesmos níveis de lucratividade em função do aumento significativo dos custos da matéria-prima. Por outro lado, para o setor de commodities a performance financeira está em um momento espetacular.

"Apesar das inevitáveis incertezas produzidas pela pandemia, a indústria mostra sinais de recuperação, mas enfrenta diversos desafios relacionados com a necessidade de aperfeiçoamento do modelo de produção para acomodação do modelo de trabalho híbrido, escassez e aumento dos custos de matéria-prima em toda cadeia produtiva. Provável que o cenário positivo de crescimento do PIB deve melhorar a oferta de capital no sistema financeiro e um crescimento de projetos para melhoria da eficiência operacional e da criação de novos modelos de negócio através da transformação digital", afirma Luiz Sávio, sócio-líder de Manufatura Industrial da KPMG no Brasil.

De acordo com o conteúdo, o setor da Indústria enfrenta no momento as seguintes tendências:

- Indústria 4.0: Aperfeiçoamento da digitalização e automação.
- Digital Supply: integração digital da cadeia demandada por um consumidor cada vez mais exigente.
- ESG: vetor fundamental da gestão estratégica.
- Diversificação das linhas de negócio e de geração de receita.
- Third Party Risk Management, com discussão sobre a nacionalização de peças e componentes.
- Fortalecimento da gestão do caixa.
- Adequação da força de trabalho e de gestão de pessoas.
- Negociações com autoridades governamentais, visando programas de incentivo.

"A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados", afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Imagem: Chevanon Photography