Prêmio internacional é entregue em São Paulo

25.10.2017

Programa internacional que gratifica os melhores trabalhos acadêmicos realizados no Brasil, Chile, França, Espanha e Porto Rico, em gestão de infraestrutura de transportes foi entregue nesta manhã, na Reitoria da Universidade de São Paulo aos vencedores do Prêmio Internacional de Cátedras e do 2º Prêmio Nacional Cátedra Abertis-USP de Gestão em Infraestrutura de Transportes.

No Brasil a Cátedra é coordenada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), com apoio da Fundação Abertis, acionista do Grupo Arteris.

A Arteris, uma das maiores operadoras de concessões de rodovias do país, com mais de 3.700 quilômetros em operação nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, acredita que o desenvolvimento de uma sociedade e, por consequência, o crescimento do país passa pelo investimento em educação no longo prazo. Para tanto, desenvolve e apoia múltiplas iniciativas, entre elas, a Cátedra Abertis.

O grupo entende que o ambiente acadêmico exerce um importante papel de traduzir o pensamento e o conhecimento das universidades em ideias e projetos capazes de aprimorar as soluções de mercado hoje existentes em prol de maior segurança e eficiência no setor de infraestrutura de rodovias.

Em 2016, a Abertis trouxe para o Brasil a Cátedra Abertis, iniciativa presente em vários outros países, com o objetivo de potencializar a formação em gestão de infraestrutura do transporte, pesquisa, desenvolvimento e inovação.

“Os investimentos mais promissores para o futuro de um país são a educação e a inovação. Iniciativas como a Cátedra contribuem com este objetivo. Para isso, é papel da iniciativa privada colaborar com as universidades para estimular no avanço da pesquisa e do conhecimento em benefício da sociedade”, afirmou David Díaz, presidente da Arteris.

O Prêmio Internacional de Cátedras, realizado em um país diferente a cada ano, conta com toda a rede de Cátedras Abertis e consiste em três categorias diferentes: Doutorado, Mestrado e Segurança Viária. Os vencedores foram: Pierre-Antoine Laharotte (Universidad de Lyon/França), Gabriel Michau (Universidad de Lyon/França), Hédi Hamdane (Universidad Aix-Marseille/França), Markus Niehaus (Pontificia Universidad Católica de Chile/Chile).

No prêmio nacional, os vencedores foram: Fábio Sartori Vieira (Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo), Marcos Fritzen (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Lucas de Castro (Universidade Federal de Viçosa) na categoria de doutorado – houve um empate – e Mayara Monteiro (Universidade Federal de Pernambuco) na categoria de mestrado.

Para a participação do prêmio, acadêmicos de todas as universidades e faculdades, públicas ou privadas, que possuam programa de pós-graduação, podem se inscrever por um site que a Escola Politécnica disponibiliza. Os temas dos trabalhos de doutorados, mestrados e dissertações sobre segurança viária devem estar relacionados ao segmento de infraestrutura de transportes.

Seguindo critérios previamente determinados pela Fundação Abertis e pelas instituições de ensino público de engenharia civil, a universidade lança o projeto. Dessa forma, ao receber os trabalhos, a Cátedra faz uma triagem dos materiais do ponto de vista científico, tecnológico e político por intermédio de um comitê interno de catedráticos, passando, por fim, pelo comitê Arteris (composto de profissionais de engenharia, sustentabilidade, Abertis e diretor da Cátedra local).