Brasil faz ação para promover carne bovina na Europa

Brasil faz ação para promover carne bovina na Europa

17.10.2018

De olho no desempenho da carne brasileira no mercado europeu, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) novamente irá marcar presença na Sial Paris, uma das principais feiras de alimento do mundo, que acontece de 21 a 25 de outubro na capital francesa. A ação é feita em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com quem a ABIEC desenvolve o projeto Brazilian Beef, de promoção internacional do produto nacional.

O espaço brasileiro contará com a participação de 20 empresas associadas: Agra, Barra Mansa, Boi Brasil, Cooperfrigu, Fortefrigo, Frigol, Frigon, Frigosul, Frigotil, Frisa, Iguatemi, JBS, Mafripar, Marfrig, Masterboi, Mataboi, Minerva Foods, Naturafrig, Rio Maria e Xinguara.  Como parte da ação de promoção, ao longo da feira, serão servidos 950 quilos de carne bovina brasileira, em cortes como picanha, filé mignon, contrafilé e cupim, para degustação.

A Europa é um dos mercados mais importantes do Brasil e responde por 12,6% das exportações. Em 2017 o Brasil exportou quase 110 mil toneladas de carne para o continente, com receita de USD 709 milhões. De janeiro a setembro deste ano, já foram embarcadas 85 mil toneladas de carne bovina, com faturamento USD 620 milhões. Crescimento de 12% e 26% respectivamente. “A Europa é um mercado importante e exigente. E a feira é uma ótima oportunidade para mostrar toda a qualidade e controle da carne bovina brasileira”, afirma o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli.

A participação brasileira contará ainda com dias temáticos, com objetivo de mostrar a diversidade da produção nacional. Em parceria com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, será promovido o Halal Day, com foco no público dos países mulçumanos. O estande da ABIEC também irá abrigar o Angus Day, feito em parceria com a Associação Brasileira de Angus. “É importante mostrar a capacidade que o Brasil possui de atender as mais diferentes exigências dos mercados internacionais”, ressalta Camardelli.