Empilhadeiras elétricas avançam na logística sustentável

21.05.2025
Segundo a ISO, transporte e logística respondem por mais de um terço das emissões globais de CO? — 7,7 gigatoneladas em 2021. Para cumprir as metas climáticas, esse número precisa cair para menos de 6 gigatoneladas até 2030.
Nesse contexto, as empilhadeiras elétricas se destacam como solução sustentável para centros de distribuição e armazéns. Humberto Mello, diretor da Tria Empilhadeiras, explica que a troca dos modelos a combustão por versões elétricas com baterias de íons de lítio traz ganhos ambientais e operacionais. Cada máquina pode evitar até 21 toneladas de CO? por ano em operações de três turnos.
Apesar do investimento inicial mais alto, o custo total de propriedade pode ser até 50% menor em até quatro anos, com redução de até 20% nos custos operacionais e de até 80% com energia, dependendo da tarifa local.
A incorporação de tecnologias como IoT e telemetria permite otimizar o uso de energia e aumentar a segurança no ambiente de trabalho, eliminando emissões locais e ruídos.
Para Mello, a adoção de empilhadeiras elétricas vai além da sustentabilidade: “É uma decisão estratégica que oferece eficiência e economia, além de representar uma vantagem competitiva”.
De acordo com a ISO (International Organization for Standardization), o setor de transporte e logística é responsável por mais de um terço das emissões globais de CO?, totalizando 7,7 gigatoneladas apenas em 2021. Para atingir as metas climáticas estabelecidas, é necessário reduzir essas emissões para menos de 6 gigatoneladas até 2030.
Neste cenário, a logística sustentável tornou-se uma prioridade estratégica para empresas comprometidas com a redução de emissões de gases de efeito estufa. As empilhadeiras elétricas e de emissão zero emergem como protagonistas na transformação dos centros de distribuição e armazéns em ambientes mais limpos e eficientes.
Segundo Humberto Mello, diretor da Tria Empilhadeiras, marca de máquinas para manuseio e transporte de cargas, a substituição de empilhadeiras movidas a combustíveis fósseis por modelos elétricos, equipados com baterias de íons de lítio, representa um avanço significativo no setor.
“Esses equipamentos oferecem maior eficiência energética, com baterias que podem ser carregadas em até duas horas e permitem operações contínuas por múltiplos turnos. Além disso, cada empilhadeira elétrica pode evitar a emissão de até 21 toneladas de CO? por ano em operações de três turnos”, destaca o diretor.
Já do ponto de vista econômico, Humberto explica que, embora o investimento inicial em empilhadeiras elétricas seja superior, o custo total de propriedade é de até 50% menor em um período de dois a quatro anos, devido à redução de gastos com combustível e manutenção, bem como de 70% a 80% no custo de operação com energia elétrica, dependendo do preço local da eletricidade. “Nos custos operacionais totais, a diminuição chega a até 20%”.
A adoção de tecnologias, como telemetria e Internet das Coisas (IoT), em empilhadeiras elétricas também permite o monitoramento remoto e a otimização do uso de energia, contribuindo para a sustentabilidade operacional.
Ainda, além dos benefícios ambientais e econômicos, os equipamentos elétricos proporcionam um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, ainda conforme Mello, eliminando emissões locais e reduzindo os níveis de ruído.
“A tendência global aponta para um aumento na demanda por empilhadeiras elétricas, impulsionado por regulamentações ambientais mais rigorosas e pela conscientização das empresas sobre a importância da sustentabilidade. Essa transição engloba inúmeros fatores, desde uma escolha ambientalmente responsável até uma decisão estratégica que oferece eficiência operacional e economia a longo prazo. É, sem dúvidas, uma grande mudança competitiva para as empresas”, conclui o diretor da Tria Empilhadeiras.