Honeywell debate desafios e soluções de sustentabilidade energética em São Paulo

Honeywell debate desafios e soluções de sustentabilidade energética em São Paulo

13.07.2022

A Honeywell (NASDAQ: HON) promoveu (08/07) em conjunto com a AMCHAM (Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos), em São Paulo, o Fórum Net Zero, para debater os rumos e os desafios na busca por um futuro sustentável. A empresa reuniu no Brasil alguns de seus maiores especialistas mundiais para, ao lado de representantes de players importantes do mercado, avaliar novas tecnologias que possam causar transformação real na transição para matrizes energéticas mais limpas.


A Honeywell é uma empresa de tecnologia avaliada, no ano passado, em USD 34,2 bilhões que oferece soluções específicas do setor, incluindo produtos e serviços aeroespaciais, tecnologias de controle para edifícios e indústria e materiais de desempenho globalmente. A empresa está fazendo mais de 60% de investimentos em desenvolvimento de novos produtos e soluções direcionados a valores de ESG, e, desde 2004, já reduziu a sua emissão de carbono em mais de 90%.

O foi organizado pela divisão de Materiais de Performance e Tecnologias (PMT) da Honeywell, que, no ano passado, sozinha, respondeu por USD 10 bilhões dos USD 34,2 bilhões de vendas anuais da empresa. As discussões giraram em torno de cinco frentes: combustíveis renováveis, reciclagem avançada de plásticos, controle e redução de emissões, captura de carbono e armazenamento de energia. A presença da Honeywell na América Latina também foi um dos eixos do evento, sobretudo com relação ao SAF (combustível de aviação sustentável) e à captura de carbono.

Vimal Kapur, CEO e Presidente de PMT na Honeywell, ressalta que a atuação em grandes setores da economia e a presença global colocam a multinacional numa posição de excelência com impacto real em sustentabilidade. “Com mais de 100 anos dedicados à inovação, a Honeywell tem, hoje, o objetivo de colaborar para uma maior sustentabilidade do planeta por meio da busca incessante por tecnologia avançada”, diz.

Mesas redondas e convidados

Realizado em parceria com a Amcham, o evento reuniu mais de 200 pessoas. Representantes da ANP, EPE e Aneel, além das Embaixada dos EUA no Brasil e de Joaquim Levy, diretor de Estratégia Econômica e Relação com o Mercado do Banco Safra. As mesas redondas foram formadas por executivos da Petrobras, Grupo ECB, Braskem, South Pole, ElectroDunas e McKinsey & Company e empresas da região, como as argentinas YPF e Ternium.

No Brasil, somente a Petrobras é responsável por 26% de todo o carbono capturado no mundo, (utilizando tecnologia Honeywell). No Paraguai, o grupo ECB iniciará a construção de uma fábrica de produção de combustíveis 100% renováveis, em parceria com a Honeywell, com investimentos aproximados de USD 1 bilhão.

José Fernandes, presidente da Honeywell Materiais de Performance e Tecnologias (PMT) para a América Latina, ressalta o protagonismo da região no cenário ambiental, incluindo os recursos de biomassa. Para ele, o forte investimento em novas tecnologias é a chave para proporcionar às empresas a possibilidade real de atingirem suas metas de sustentabilidade.

“É preciso avançar com rapidez e excelência na criação de novas soluções para fazer frente aos crescentes desafios, sobretudo nos setores energéticos. A transição para combustíveis sustentáveis na aviação e a redução de emissões na indústria de petróleo e gás são alguns dos maiores embates que vamos enfrentar nos próximos anos”, avalia.

Já Deborah Vieitas, CEO da Amcham Brasil, avalia que o setor privado tem papel de destaque na agenda sustentável. "Nós vemos um grande número de empresas avançando rapidamente na direção de reformular seus modelos de negócios para que sejam sustentáveis. Acreditamos que é na direção de uma economia de baixo carbono que vamos poder garantir a retomada econômica brasileira e a preservação dos nossos biomas, garantindo uma melhor inserção internacional da nossa economia, uma posição melhor na conclusão de acordos, possibilidade de atrair mais investimentos, facilitar a entrada para a OCDE e aproximação com grandes parceiros”, destaca a líder da entidade que representa 1/3 do PIB brasileiro.