Por que o ERP isolado já não sustenta a gestão moderna

Por que o ERP isolado já não sustenta a gestão moderna
Foto: banco de imagem

22.08.2025

Por anos, o ERP foi o centro da gestão empresarial. Mas a complexidade das transações financeiras e a necessidade de decisões rápidas revelaram suas limitações. Surge então a orquestração financeira, que adiciona inteligência e conectividade via APIs, integrando o ERP a bancos, fintechs e plataformas de análise.

Segundo estudo da McKinsey, empresas que adotam automação e análise avançada reduzem até 25% dos custos operacionais e aumentam em 30% a velocidade de execução.

Para Lígia Lopes, CEO da Teros, o ERP continua sendo essencial, mas precisa ser potencializado:
“É preciso adicionar inteligência e conectividade para transformar dados em ação e decisões estratégicas”.

Com o avanço dos pagamentos digitais, do Pix e do Open Finance, a automação tornou-se inevitável. A Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2025 mostra que as chamadas de APIs no open finance cresceram 347% em poucos anos, ampliando a demanda por integração.

“Sem a camada de orquestração, empresas gastam tempo em tarefas manuais e ficam mais expostas a erros. Já com APIs, é possível automatizar processos, ter previsibilidade financeira e agir em tempo real”, explica Lígia.

A executiva destaca ainda que não é preciso substituir o ERP, mas sim sobrepor camadas inteligentes que preservam o legado e ampliam a eficiência:
“A nova era da gestão financeira não é sobre abandonar sistemas tradicionais, mas usá-los como alicerces para uma operação mais ágil, segura e integrada”.