Filtros industriais ajudarão empresas a se adaptarem à lei da qualidade do ar

Filtros industriais ajudarão empresas a se adaptarem à lei da qualidade do ar

08.09.2021

Além das exigências de ASG (Ambiente, Social e Governança Corporativa), cada vez mais determinantes para atração de investimentos, conquista de clientes e empatia com os consumidores, as empresas brasileiras precisam preparar-se para atender à Política Nacional de Qualidade do Ar. Trata-se do Projeto de Lei 10.521/2018, em tramitação na Câmara dos Deputados, onde já foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano. 

Quando aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República, a nova lei exigirá um processo de adaptação por parte das empresas de todo o País, explica Alexandra Rivolta Bernauer, diretora da Bernauer, fabricante de filtros e ventiladores industriais, há 91 anos no mercado. "Isso será necessário, pois será estabelecida uma redução progressiva de emissões de poluentes e o uso de tecnologias em sistemas de controle de poluição de ar".

Alexandra explica que os filtros de mangas utilizados pela Bernauer retiram a maior parte do pó e material particulado emitido por qualquer tipo de indústria. "No caso das caldeiras, a alternativa mais antiga a um filtro de mangas é um ciclone, que, além de gerar um consumo de energia maior, tem baixa eficiência". Uma caldeira de porte médio, utilizando um ciclone, gerará emissão de quatro mil quilos diários de material particulado da queima. São quatro toneladas de material sendo jogado na atmosfera, que se espalha por dezenas de quilômetros.

Os filtros de mangas chegam a ser 100 vezes mais eficientes do que os ciclones. Com sua utilização, a emissão não passa de 40 quilos diários, considerando-se uma eficiência de filtragem de 20 mg por metro cúbico. Em um ano, a diferença é de quase 1.500 toneladas de material em uma única caldeira. "A substituição do ciclone, portanto, é medida importante para melhorar a qualidade do ar, alinhar as indústrias aos mais contemporâneos conceitos de sustentabilidade ambiental da produção e atender à legislação atual e ao projeto de lei em tramitação", conclui Alexandra.